Destruição sutil da mente

Hoje fui confrontada com a uma postagem de um psicanalista que me surpreendeu negativamente sobre o poder das novas tecnologias, e da inteligência artificial especialmente.

Para ver o post, segue o link do perfil do Lucas Liedke no Instagram.

Eu fiz igual a @marymoll do print do post na versão PT-BR e o resultado só me faz querer desligar o computador e ir dar uma volta na realidade. Segue a resposta do ChatGPT:

Se eu fosse o demônio e quisesse destruir as mentes jovens sem que elas percebessem, eu provavelmente não usaria medo ou violência direta. Seria muito mais eficaz fazer isso com sedução sutil, distração constante e distorção da realidade. Algo mais ou menos assim:

  1. Transformaria dopamina em rotina:
    Criaria um ambiente onde tudo o que dá prazer (likes, vídeos curtos, jogos, validação) fosse acessível o tempo inteiro. Tornaria o cérebro dependente de estímulos rápidos, até que pensar profundamente se tornasse doloroso. Faria com que o tédio, essencial pra criatividade, fosse intolerável.
  2. Trocar reflexão por comparação:
    Alimentaria algoritmos com vidas perfeitas e filtros irreais. Faria com que cada jovem se sentisse insuficiente por comparação — até que sua autoestima dependesse da aprovação dos outros. Aos poucos, trocariam autenticidade por performance.
  3. Inverteria valores aos poucos:
    Normalizaria o vazio como estilo. Transformaria cinismo em sabedoria. Incentivaria a ideia de que não vale a pena tentar, porque nada muda mesmo. Desacreditaria o futuro, a comunidade e qualquer tipo de propósito maior.
  4. Afogaria em excesso de informação:
    Não esconderia a verdade — pelo contrário, jogaria tanta informação contraditória e irrelevante que ela se tornaria indistinguível da mentira. O objetivo? Cansaço mental e paralisia por confusão.
  5. Enfraqueceria o laço entre gerações:
    Faria com que os jovens vissem os mais velhos como ultrapassados e os mais velhos vissem os jovens como perdidos. Desfaria o elo do conhecimento compartilhado, do afeto e da escuta entre quem veio antes e quem está chegando.
  6. Tornaria o corpo inimigo:
    Criaria padrões inatingíveis de beleza e performance. Incentivaria a vigilância constante sobre o corpo, o alimento, o sono, o rendimento. Até que o corpo, ao invés de ser uma casa, se tornasse uma prisão.

Mas tudo isso de forma “normal”, “cool”, “natural”. E o mais assustador: com a ilusão de liberdade.
Porque a melhor prisão é aquela que a gente acredita ter escolhido.

Quer transformar isso num texto mais literário ou usar como base pra algo específico?

Ele ainda quer ajuda sendo mais específico!